domingo, 8 de dezembro de 2013

AS ÁGUAS FUGIRAM.

As águas fugiram
e deixam-no descalço
as águas mentiram
e o deixam em fundo falso!
 
Encalhado na areia
quilha chata em seco leito
esperando por maré cheia
e proa que se ponha a jeito.
 
Descansa por agora no areal
os dias e as noites frias enfrentando
no Outono a geada matinal
suas tábuas também vai gelando.
 
Espera pelo calor
pelos dias longos e ensolarados
para com novo fulgor
enfrentar as vagas de rios navegados!
 
Palavras assim orquestradas
rimando em composição
por causa de fotografias sacadas
junto ao rio da emoção...
 

 
 
 
 
 
(do autor Sérgio Moreira)


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