quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Adeus Novembro...

E assim nos despedimos de Novembro, em Lanheses, com a erva dos campos molhada pelo orvalho da manhã e com um céu azul pintado com algumas nuvens à mistura, onde por trás destas, se mostra várias vezes um tímido Solinho de Outono.

Caminhamos aceleradamente para o Inverno e para o final de mais um ano civil e de repente dou por mim a pensar enquanto fumo o primeiro cigarro do dia, em como o tempo passa depressa! Ainda há poucos meses [no inicio do ano] me passeava em Roma, de mãos dadas com aquela que escolhi para minha companheira nesta aventura que é a vida; embebedado com a beleza e romantismo da cidade museu e toda a sua historicidade, para hoje, agora e aqui, sentado à mesa onde tomei calmamente o pequeno almoço; me aperceber e reflectir que o ano de 2011, está no fim e todos estamos um pouquinho mais velhos...

Apeteceu-me comemorar este final de Novembro, mesmo apesar de, não ser um dos meses que mais aprecio, juntamente com Dezembro; com uma publicação no blogue enquanto ouvia um tema musical da autoria do carismático compositor John Barry (do qual sou fã confesso, apesar de já ter desaparecido da esfera dos vivos) e gozando a beleza da carismática e bela aldeia de Lanheses, enquanto tomo o café da manhã e vejo agora, ao contrário de à dias atrás, o portentoso Castanheiro da Quinta do Capitão, despido já de folhagem e sobranceiro na imagem que tenho da minha vizinhança.


Despeço-me então de Novembro, aqui no blogue, com o tema - Somewhere in time - de John Barry, num vídeo com cenas de um drama romântico que muito me agradou ver, no já longínquo ano de 2000; falo de - Autumn in New York - (Outono em Nova Yorque), protagonizado por Richard Gere e Winona Ryder, remake de um outro, produzido e realizado em 1980, com o tema da banda sonora original acima citada e, na altura protagonizado por Christopher Reeve (o super homem) e a belíssima Jane Seymour.


Novembro, ao contrário do habitual e apesar dos dias pequenos e frios, deixa-me uma lembrança doce (ao passear pelos verdes campos da Veiga) e uma memória de ter passado dias bonitos, se calhar a fazer as pazes com a negativa percepção que o meu pensamento tem acerca dos dois últimos meses do ano, que, continuo a afirmar, são alguns dos que mais detesto, no calendário anual!

Vou continuar a saborear o café matinal e olhar pela janela, contemplando, uma aldeia que me reconforta e cativa mais, a cada segundo, minuto, hora que passa, neste desfile que é a minha vida!

Adeus, Novembro de 2011!


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Life goes on...ou...a vida continua...

Arrecadado (para não dizer a palavra correcta) que está, o meu contributo (ou um deles), para que este país saia do atoleiro económico em que se encontra, só me ocorre dizer LIFE GOES ON...a vida continua...para pior, claro está....

Agora, a seguir, vem o pagamento do aumento de impostos a nível diário...

Hoje não postarei mais mensagens, tão enervado que estou!!!

Ahhhhhh corja....

Este ano (ESTÁ MAIS QUE DECIDIDO) não vou comemorar porcaria de passagem de ano nenhuma...PHONIX!!!!

Apetecia-me era mandar 2012 e mais alguém, para aquelas bandas...

domingo, 27 de novembro de 2011

Interessante...(des)informação!!!

Visualizei esta pérola na edição online do JN.

Não resisto a partilhar aqui no blogue, um vídeo onde se vê o desnorte de um Ministro, detentor de uma das pastas mais importantes, de qualquer governo, a da economia, sem respostas e fragilizado face ao seu interlocutor que o questiona com alguma rudeza é certo, mas muito bem documentado...deixando o Sr. Ministro, algo que, embaraçado!



Aquilo que as cadeias de televisão não mostraram, mas que convém sempre partilhar...é caso para perguntarmo-nos onde irá parar este país, quando os nossos governantes andam tão (des)informados?

Os sucessivos erros deste ministro começam a ser consideráveis...foi o tal que falou no final da crise para o próximo ano...2012!!!


sábado, 26 de novembro de 2011

Sábado em Lanheses.

Sábado em Lanheses e com Sol, é dia (pela manhã) de cafézinho na esplanada da Pastelaria Arezes, degustar um dos seus muitos e muito bem confeccionados bolos (o homem é um pasteleiro de se lhe tirar o chapéu); é dia de rever os amigos e pôr a conversa em dia, discutir várias matérias e assuntos, "cuscar" um bocadinho, folhear o jornal, ver quem passa e cumprimentar com simpático - Bom dia - ; apreciar a beleza matinal do Largo Capitão Gaspar de Castro, vulgo, Largo da Feira, onde os Lanhesenses lêem o matutino e se prestam em pequenos grupos dispersos a amenas cavaqueiras, é dia de dar uma volta pela Feira quinzenal e comprar o que nos faz ou não, falta, ou simplesmente dar uma volta e passear.

Sábado em Lanheses é dia de descanso para uns, trabalho para outros, mas fundamentalmente, é dia de esquecermos a semana de trabalho que passou e gozarmos o que de bom a freguesia tem para nos oferecer, com tempo encalorado!






O arvoredo da Feira, já despido de folhagem (quase todo ele), antevendo o Inverno que aí vem, rapidinho...


Para os que estão longe da terra [e não só] sentindo saudade da mesma, deixo as fotografias daquele que considero o postal ilustrado da nossa aldeia, a Feira, em dia de Novembro, abrilhantado pelo Sol e bafejado com temperaturas um pouco acima da média para os normais registos da época que vivemos, o Outono; que, diga-se em abono da verdade, até tem sido muito benevolente, cá para os lados de Lanheses. Não esquecendo algumas intempéries fortes, mas, mesmo assim muito benevolente!

Bom fim-de-semana!


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Reflorestação errada...

Para que se tirem dividendos e proveito económico de um Carvalho, são precisos pelo menos, oitenta anos de espera pelo seu crescimento...é muito tempo para que se possa considerar uma árvore útil para o ser humano! Por este e outros motivos a reflorestação do território nacional está a ser praticada de forma errónea, para tal, basta serem analisados os terrenos de cultivo por este país fora e verificaremos que a árvore mais plantada, já suplantando o Pinheiro (em segundo posto), é o Eucalipto (nada contra a espécie em questão); árvore que se adaptou muito bem ao nosso clima, oriunda dos antípodas do nosso país, Austrália e Tasmânia, mas de crescimento muito rápido e bem essencial a uma industria poderosa, a da celulose, nomeadamente neste caso, a pasta de papel branco.


Quem se vai, portanto, importar em plantar Carvalhos, Freixos, Amieiros e Ulmeiros? Árvores típicas da floresta europeia e autóctones na Península Ibérica, mas de crescimento mais lento e não tão lucrativas como o Eucalipto e o Pinheiro? Ninguém! Felizmente as mesmas, com excepção dos Ulmeiros (em forte declínio), vão ocorrendo espontâneamente.

A nossa mata florestal é o espelho da ambição desmedida e sôfrega do ser humano e muitos dos milhares de bosques ancestrais que existiam, estão hoje em dia em declínio acentuado, ou mesmo até extintos. Para quem não sabe o que é um bosque povoado de espécies autóctones, aconselho um agradável passeio à Serra do Gerês e passear a pé pela linda Mata de Albergaria! Aí teremos uma ideia do que era a floresta nacional e ancestral, antes do boom capitalista tomar conta dos nossos cérebros!

Em Lanheses a norte da autoestrada, ocorre a mesma situação e já são mais os terrenos de cultivo de Eucalipto (começo a entender porque ardem todos os anos aquelas áreas), do que de outras espécies, política errada e que está a descaracterizar a mancha florestal de Portugal, com a ignorante conivência dos sucessivos Governos da Nação, sempre servis ao grande capital!

A 23 deste mês, passado, comemorou-se o Dia da Floresta Autóctone e de acordo com a data e a salvação da floresta típica nacional, nada como solicitar a quem queira plantar uma árvore em casa, ou noutro sitio qualquer, que opte por um exemplar autóctone.


São árvores belas, de crescimento lento é certo, mas, identificativas da floresta ancestral da Península Ibérica e nacional, ajudando a preservar o que de bom e original a nossa mancha florestal tinha!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

24 de Novembro de 2011.

Faz hoje precisamente, 105 anos, a 24 de Novembro de 1906 nascia um dos nossos mais ilustres poetas, Rómulo de Carvalho; físico, professor de Físico-Química, investigador, pedagogo e poeta, assinava sob o pseudónimo de António Gedeão e foi criador de um dos poemas mais ilustres da poesia nacional; Pedra Filosofal. Neste dia, desde 1997, se vem comemorando o dia Nacional da Cultura Cientifica.

Hoje, passados 105 anos, o país está em greve, uma greve geral, convocada pelas centrais sindicais em protesto, contra os atentados económicos e sociais (como nunca vistos antes), que trabalhadores e pensionistas portugueses estão a sofrer, pagando uma factura pesada, vitimas de anos e anos de má governação, o que não os [eleitores] iliba de culpa por votarem sistematicamente em indivíduos sem carácter e associados a partidos políticos que espremeram este país e que com a maior das latas (diga-se); vêm agora afirmar que o país para continuar na senda do progresso tem de emagrecer...tem de empobrecer...para de novo vir a ser rico!!! Ridículo, a meu ver!

[Coincidência, que à hora da escrita destas linhas uma das terroristas agências de rating, volte a cortar o rating do país, precisamente por antever para o próximo ano, fracos níveis de crescimento económico, este governo deve andar de cabeça à roda.]

Hoje, como trabalhador, estou solidário com todos os meus camaradas trabalhadores, com os pensionistas e reformados, com os jovens e menos jovens desempregados que ao contrário do que o Sr. Primeiro Ministro tem vindo a anunciar e a pedir (ele não acredita), continuam a acreditar num Portugal viável, solidário e país de oportunidades, sem que se ataquem os mais elementares pilares da democracia e direitos dos trabalhadores, que já pagam uma factura elevadíssima para as suas parcas posses, de modo a que alguns burgueses se mantenham instalados no poder, beneficiando bastante com isso...Se isto o que vivemos é Democracia, então posso afirmar que a mesma está moribunda...ferida de morte!

Em dia de luta e de perda de rendimento monetário para muitos que dele precisam, mas que lutam; aliado ao facto de se comemorar António Gedeão, deixo uma das mais belas músicas e poemas portugueses...Pedra Filosofal, entoada por Manuel Freire.


A luta continua! Não podemos permitir que se aniquilem os pilares da Democracia, da justiça e da equidade social, por causa de dinheiro e poder, e, porque muitos não souberam governar, apenas surripiar...Como diz o poema, enquanto o sonho perdurar a esperança não morrerá...

Esta música e poema foram muito usados como protesto em tempos de fascismo e, o que é o Capitalismo senão uma ditadura? Não vejo hoje, grandes diferenças para a ditadura do Estado Novo! Naquela época não havia nada e nem se podia falar, contrariar...hoje, acontece a ditadura do capital, podemos falar, é certo, mas como a outra, não podemos contrariar e continuamos sem nada...

A luta continuará...sempre...enquanto haja homens que  sonham!



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O desporto escolar ao ar livre!

Foi com enorme prazer que assisti hoje de manhã, aos nossos jovens, futuro do amanhã; a praticarem desporto ao ar livre, de mãos dadas com a Natureza. Para os "Velhos do Restelo" do costume, aqui fica o testemunho daquilo que presenciei e a nota fundamental que; o Parque Verde, não é um espaço fútil, como muitos pensam e afirmam...obviamente, outras matérias terão de ser encaradas a nível dos problemas que a freguesia enfrenta, mas, esta empreitada do Parque Verde (não me canso de o afirmar), traz a Lanheses, aquilo que muitas outras freguesias não têm e gostariam de ter, um espaço natural, bem cuidado em prol e ao serviço das gentes da freguesia e forasteiros, que entendam dele desfrutar!

O centro escolar, inteligentemente aproveitando aquilo que de bom a margem do nosso rio e a veiga têm para oferecer, desenvolveu uma iniciativa no âmbito do desporto escolar e em dia outonal, de bastante Sol, bonito por sinal, empreendeu várias provas de corta mato, divididas pelos vários escalões etários.

E que bom, de repente ver o Parque Verde e a Veiga inundados de crianças e jovens, felizes, praticando desporto.

Ficam as imagens para memória futura e testemunho real de que, no Parque Verde, na Veiga e nas margens do rio, encontram os Lanhesenses, uma área natural inteiramente ao seu dispor e serviço, com muita, mas mesmo muita, qualidade. É preciso é saber tirar dividendos, daquilo que com tamanha vontade e enorme espírito de sacrifício, alguns nos proporcionam!

Grupo de jovens atletas, preparados para mais uma partida.


Ao fundo, a correrem na Veiga.

 

A numerosa assistência. Alguns deles competiriam a seguir.


Cerimónia de entrega de medalhas.

Pormenores da assistência.


Houve quem aproveitasse o tempo morto, para uma futebolada.

O Professor Rui Costa, Lanhesense e filho de um conhecido e respeitado conterrâneo a conduzir e muito bem, a iniciativa. Acompanha-o o Miguel, em toda a logística inerente.

O Parque Verde de mãos dadas com a Escola. Afinal o empreendedorismo serve para alguma coisa!

Excelente, ter visto uma área; que nos últimos dias tem andado deserta fruto das medíocres condições atmosféricas registadas; plena de jovens alunos e professores, desfrutando daquilo que esta maravilhosa freguesia tem para lhes oferecer. Iniciativa inteligente por parte dos professores e das turmas de Educação Física do Centro Escolar Lanhesense, a dar o mote para que outras iniciativas se desenvolvam nesta área natural. Sejam elas de carácter desportivo ou de carácter mais cultural.

Sendo que, a meu ver desporto, será sempre cultura.

PS - Voltei agora do rio para casa (15:00h), após o passeio diário com os meus peludos e pude verificar o extremo civismo que estas pessoas demonstraram, ao deixarem impecável e limpo, um espaço que por elas toda a manhã foi utilizado. O meu bem haja, dirigido tanto a professores como a alunos, pelo alto nível de respeito e educação cívica, demonstrados.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Corta Mato no Parque Verde.

Aviso os interessados que a área afecta ao Parque Verde e a da zona da Veiga a Este do mesmo, estão transformadas numa pista para a pratica de atletismo. Com zonas já marcadas por fitas, a traçar o percurso. Após conversa com um Lanhesense radicado na Meadela e filho de outro não menos ilustre e muito conhecido conterrâneo, fiquei a saber que realizar-se-ão, amanhã de manhã provas de corta mato no âmbito do desporto escolar.

Uma iniciativa louvável, plenamente enquadrada com a Natureza, em terra de muitos e bons adeptos deste tipo de desporto, desde os imemoráveis tempos em que a Associação Humanitária e Cultural de Lanheses promovia estas modalidades com muitos jovens sempre a aderir; tendo ainda nos dias de hoje por forte influência disso, muitos desses jovens, já homens e mulheres feitos, continuarem ligados ao mundo desportivo!

Vai ser bom ver o Parque Verde, pelo menos por um dia (presumo) ganhar uma outra dinâmica, diferente da habitual, com algumas dezenas de jovens a praticar desporto, em terra muito devota desta prática!



O anonimato...essa arma tão cobarde!

Muito inocentemente e humildemente solicitei a todos quantos acompanham esta minha aventura pela blogosfera, que votassem numa votação posta no blogue, de modo a que o mesmo concretizasse vontades e desejos de novas funcionalidades (dentro do permitido pelo Blogger), que gostassem de ver a funcionar no SSVSA.

Com excepção de um prezado amigo, radicado nos EUA, ainda não recebi nenhuma sugestão apenas comentários em defesa (agradeço) e alguns indecorosos e de ataque, sob a forma mais que cobarde do anonimato. E é mesmo sobre isto que quero falar neste tópico.

Acompanho vários blogs e sempre, sempre, postei comentários nos mesmos, mas, nunca, nunca, sob a forma acobardada do anonimato. Apesar de achar que todos têm direito a essa condição, desde que educadamente! Em primeiro lugar porque não tenho vergonha nem medo em defender os meus pontos de vista, sempre assinei com o meu nome bem legível. Em segundo lugar porque assim fui educado, a não ter medo de enfrentar os outros defendendo as minhas convicções e em terceiro lugar, fruto dessa mesma educação, nunca, NUNCA, brincando com as outras pessoas e muito menos faltando-lhes ao respeito, quer pela própria pessoa, quer pelo seu trabalho!

Ora, no meu blogue, que me dá uma trabalheira dos diabos (desculpem a linguagem grosseira) mas que o faço com todo o carinho, por Lanheses, pelas gentes da freguesia e também pelo exercitar do meu intelecto (porque gosto de escrever e conversar) e porque, têm alguns anónimos, vindo a comentar jocosamente e eu, com infinita paciência, tenho postado esse mesmos comentários respeitando quem sob o anonimato perde o direito ao respeito, NÃO publicarei mais de hoje em diante, no blogue, comentários que não venham devidamente assinados e por assinatura válida! Podem ser publicados sob o anonimato no que respeita a identificação de conta na Internet ou não, mas no final do texto terão de ter uma assinatura credível!

Os que me acompanham e respeitam, mesmo que divergindo em ideias e convicções, entenderão certamente, esta minha decisão!

Aos anónimos, que não têm mais nada para fazer na vida, a não ser  viver do "botabaixismo", tentando ridicularizar quem trabalha e quem dá a cara por variados assuntos, como eu dou; agradeço esqueçam este espaço virtual! Não me fazem falta nenhuma em vir cá visitar o blogue e se me virem na rua, porque sabem quem sou, mesmo não sabendo eu quem sejam eles, percam a cobardia e venham falar comigo pessoalmente, teria todo o prazer em recebê-los com palavras...

Aos BONS Lanhesenses, o meu agradecimento, respeito e abraço!



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Uma poda radical...

Desde há muito tempo, nas minhas deambulações pela freguesia, tenho acompanhado com atenção o trato que damos ao nosso parque arbóreo e felizmente, até nem tenho vindo a visualizar grandes atentados às árvores que todos temos nos nossos quintais e terrenos, mesmo aqueles exemplares que pertencem ao domínio público.

No entanto, constatei tristemente, este Sábado passado; um dos típicos exemplos daquilo em que se pode transformar uma simples poda, numa poda radical. O exemplar fotografado e radicalmente decepado encontra-se na margem do rio Lima, numa zona em que muitos veraneantes utilizam para descarregar as suas motas de água e barcos, de modo a desfrutarem do rio, do Verão e do que a zona tem de bom para lhes oferecer.

Triste sina esta,  de radicalizar posições! Aliás, a área de todo o embarcadouro, mais conhecido por cais do rio Lima, onde outrora abundavam os espécies arbóreos, desde Salgueiros, Carvalhos, Amieiros e até Eucaliptos, mesmo junto à beira da água; tem vindo a desnudar-se e praticamente hoje em dia, serem raros os exemplares arbóreos ali existentes!?! Então, que se passa?



Uma imagem, mais que triste...

A sua vizinha...

Manhã outonal de Novembro junto ao rio Lima.



Uma área que se está a desnudar muito rapidamente de arvoredo, o que é mau, péssimo, aliás; tem ali agora mais um exemplo daquilo que não devemos fazer às nossas árvores! Provavelmente o pobre exemplar não morrerá, para em breve novos raminhos florescerem no tronco decepado, mas que tem toda a sua exuberância cortada, lá isso tem certamente.

Falhas de luz no Largo da Feira.

Tenho de há uns dias a esta parte reparado que a iluminação nocturna da Feira (Largo Capitão Gaspar de Castro) e da zona do parque de estacionamento afecto ao Centro Escolar de Lanheses, têm estado desligada.

Será alguma falha na rede eléctrica (desconheço) ou será um hipotético modo de poupança por vivermos tempos de crise profunda, ou até outro problema qualquer?

O Largo da Feira, fica com um aspecto algo fantasmagórico, assim como o parque de estacionamento que serve o Centro Escolar, mas, com especial relevância para o Largo da Feira! Prefiro considerar que seja uma possível e lamentável falha na iluminação pública!

Deixo a pergunta no ar, se calhar na esperança de alguém me poder dar alguma informação!


domingo, 20 de novembro de 2011

Ao fundo, o rio...

Vitima dos excessos de uma noite de Sábado servida de um Bacalhau Recheado, regado com muito e bom vinho, em alegre convívio com familiares e amigos, como que a esquecer estes tempos de crise; acordei hoje, muito tarde...o dia está até soalheiro, convida a uns passeios com a J5 e as bicicletas pelo rio fora, para pôr os peludos a correr e dar um trato correctivo aos vícios que o corpo, por vezes pede!

Depois de uma passadela de olhos rápida pelas notícias online, pelo blogue vizinho e amigo DoLethes, e pelos meus, ficou-me uma sensação de algum desapontamento ao verificar que a votação acerca deste blogue continua, mas infelizmente, já são muitos os votos a considerar "Fraco" o Something Special! Não adianta de nada estar para aqui a disfarçar e fazer de conta que nada está a acontecer e obviamente, considerando importantíssima a opinião das pessoas, sinto um misto de desalento e tristeza por ver que certas pessoas ainda consideram este espaço de, fraco!

Bem, outras tantas como as que acham fraco, à data deste post o consideram "Excelente", outras "Bom" e uma razoável! Temos de nos conformar com a sempre estimada opinião dos outros e em vez de desistir (palavra vaga no meu dicionário pessoal), incrementar e melhorar um espaço que é feito para essas mesmas pessoas utilizarem e se servirem!

Peço portanto e por favor, que abundem com comentários aqueles que o considerem "Fraco" de modo a que respeitando a vossa opinião se possa melhorar um espaço, o qual, não gostam!




Onde acaba a Terra começa o Rio, tal como na imagem acima, ao fundo o rio..a água, que me parece tal como esse, este blogue, começa a meter...

Não desistirei...até porque...sei muito bem nadar! E a forma que mais gosto é a de nadar contra a corrente, sempre fui assim...nunca mudarei!


sábado, 19 de novembro de 2011

Uma questão de carácter!

Uma frase mais, que descobri e visualizei numa rede social e que se coaduna com todos aqueles que têm animais a seu cargo, que tal como eu, os preza, mima e fundamentalmente, os trata com o respeito que a todos nos merecem...

Não resisto a publicá-la...



Numa altura em que vivemos uma das piores crises da história do nosso país, quem em primeiro lugar e em absoluto sente esta crise na pele, são os animais, que segundo dados das várias associações existentes em sua defesa; estão a ser abandonados (acto bárbaro e cruel) em número cada vez mais preocupante e crescente!

Estas associações estão lotadas de cães, gatos e outros espécimes, que têm vindo a ser abandonados e negligenciados pelos seus donos!

Não abandone o seu animal de estimação...lembre-se...ele nunca faria o mesmo a si...!!!

Bom fim-de-semana!




PS - As votações sobre o blogue -Something Special- continuam e venho por este meio agradecer a vossa estimada participação, solicitando por favor a todos que ainda não o fizeram e caso lhes interesse, o favor de votarem ou participar com as vossas sugestões de incremento e melhoração do mesmo! Obrigado!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Duas novas árvores no Parque Verde!

Foram plantadas com sucesso, depois dos temporais que aguentaram estes passados dias, duas jovens árvores a Sul no Parque Verde. São dois Freixos, Fraxinus Excelsior ou Angustifolia, têm de crescer um pouco mais ou folhear, para serem devidamente identificados; árvore tipicamente Europeia e autóctone, também, do Norte da Península Ibérica, que com o passar dos tempos e dos anos, crescendo, embelezarão a área um pouco (ainda) desprovida de vegetação!

Sábia decisão de se optar pela plantação de árvores autóctones!

Os jovens Freixos plantados através do sistema de estacaria e um pequeno peludo que resolveu aparecer na fotografia! (risos) Ao fundo, curioso, a Serra D´Arga que como já ouvi em Lanheses,  - com touca, chuva muita ou pouca!

 

Pinheiro plantado no local e lado a lado com os Freixos.

Carvalho que cresceu espontaneamente. Precisa de uma pequena "sova", nos ramos mais baixos, para continuar a crescer saudavelmente!

Como as imagens acima postadas mostram, os jovens exemplares ficarão situados junto a um Pinheiro e a um outro Carvalho, já existentes na mesma área. O Carvalho, curiosamente, ocorreu naturalmente, o que é sempre salutar acontecer, quanto ao Pinheiro, também ali foi, como os Freixos, plantado! Os meus votos são, os de uma longa vida, que nos brindem com muita sombra e, com oxigénio que transpiram, que só vem melhorar significativamente a vida das pessoas e de quem se sirva daquela área!

Parabéns (uma vez mais), à edilidade Lanhesense, pelo grande sentido de inteligência e de aproveitamento, que demonstra para com o ambiente e ecossistemas da nossa freguesia!


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Depois da chuva o regresso ao Parque Verde...

A chuva persistente destes últimos dias deu tréguas, peguei na J5, nos peludos e dirigi-me ansioso, para o Parque Verde e margem do Lima, passear os meus cachorros, a Fuji em punho (desta vez não me esqueci dela), parece que adivinhava e, tentar captar boas fotografias das folhas amareladas que abundam no arvoredo que ocorre naquelas zonas!

E que calmaria se vivia naquelas paragens...que silêncio...não se avizinhava ninguém, só eu e os meus dois amigos de quatro patas em loucas correrias pelos caminhos do rio...fenomenal!

Bafejado pela sorte e sentindo-me como que agraciado pelo facto de ter visitado a Natureza de novo, sem lhe causar dano, a mesma me sorriu e fez com que se abrisse uma fenda entre as nuvens cinzentas, para me sorrir o Sol...esse mesmo...o Sol...e consegui umas quantas fotografias do ocaso, que me deixou boquiaberto...tal a sua beleza e a incrível coincidência de ter conseguido e ter sido acarinhado pela Mãe Natureza, que me deu autorização, para contemplar semelhante espectáculo...

Não me considero uma pessoa egoísta, mas, que bem que estive só, no rio, com um ocaso só para mim...maravilhoso!!! Desculpem-me a inconfidência...

Ficam as fotografias do momento; que me fez sentir feliz, de bem com a vida e continuar a admirar esta aldeia que é Lanheses, pela imensa fortuna do destino que lhe sorriu em sorte ao localizar-se geograficamente onde se localiza...tão simples e ao mesmo tempo, sempre tão bela...




Foi neste momento que me apercebi que a Mãe Natureza "chamava" por mim e daqui em diante a magia desfilou perante os meus olhos...foi um momento perfeito...o botão do obturador da Fuji, disparou, incessantemente...


A noite vinha a aproximar-se a passos de raposa, silenciosos, mas, rápidos...


A imponência do Freixo, sob o reflexo do Sol...




 




A beleza do ocaso, no rio Lima em Lanheses!


Perfil, de negro, vestindo
envolto em capa e espada
dando meia volta e sentindo,
o Sol que me bafejava...

Aquela hora tardia
sem ninguém e o tudo ou nada
 a Natureza bravia
me abriu, a sua alma de fada...

Sob estas formas escuras
 e também alaranjadas
esquecendo todas as agruras
e as horas desgraçadas...

Feliz, sozinho, contente, assim o sou por vezes
O ocaso marcou-me para sempre, aqui na veiga, em Lanheses...


terça-feira, 15 de novembro de 2011

O Something Special e as suas mais de 10000 visitas.

Não ficando alheio ao facto de o blogue já ter ultrapassado as 10000 visitas desde Abril passado, quando iniciei a postagem de tópicos assiduamente, vejo-me na obrigação de perguntar a quem o acompanha, oficialmente como "Seguidor" ou apenas consultando no anonimato; se o mesmo é ou continua a ser do agrado do caro(a) leitor(a)?

 
Agradecia a participação de todos quantos a achem útil e para o efeito criei uma votação, que podem ver na barra lateral da página principal do blogue e onde podem eleger uma  de entre quatro respostas: Excelente, Bom, Razoável e Fraco. A votação encerrará a 30 do corrente mês de Novembro e sinceramente é meu desejo que dela participem, seja postiva, seja negativamente! Se optarem por comentar, ou até redigir sugestões e opiniões para que este espaço, que é dirigido a vós, seja ainda mais do vosso agrado, o autor do blogue não se inibe em solicitar por favor, que enviem os vossos estimados comentários, tendo em vista a incrementação de um serviço, que pretende, seja cada vez mais lúdico e sobretudo, ainda mais educacional!

O autor do blogue, agradecido pelo vosso acompanhamento, vos deixa um muito, muito obrigado!

Sérgio Moreira


Sugestão de leitura - "Quando Lisboa tremeu".

Estamos em pleno mês de Novembro e trago ao blogue uma sugestão de leitura que trata um dos acontecimentos mais extraordinários e  cataclisticos de que há memória terem acontecido neste país, precisamente, neste mês com a dolorosa ou não, coincidência, de ter acontecido em dia Santo, aos olhos da Igreja Católica!

Como todos saberão, ou quase todos, a 1 de Novembro de 1755, dia de Todos os Santos; as igrejas, apanágio desse dia, estavam penhadas de gente a ouvir e a participar da Eucaristia; quando violentamente a terra começou a tremer na nossa capital, Lisboa. A tragédia estava a iniciar-se e rapidamente as casas, igrejas, conventos, palácios, palacetes e demais edifícios se começaram a desmoronar. Estava a ocorrer aquele que por ventura terá sido o maior terramoto jamais sentido na Europa, em muitos séculos e um dos mais violentos a nível mundial.

Domingos Amaral, filho de Diogo Freitas do Amaral, formado em economia mas, exercendo profissão ligado à área do Jornalismo, descreve neste livro, muito romanceado, aquele foi o dia de Todos os Santos de 1755 e com mestria, através daquilo que vai acontecendo a cinco personagens, cujas vidas se cruzam nesse dia, nos mostra toda a catástrofe que foi a destruição da cidade de LISBOA, pela violência da terra a tremer, dos tsunamis e dos vários incêndios que deflagraram na capital do então Reino de Portugal.


Escrito, por D. Amaral, numa linguagem simples e aproveitando o personagem do pirata Santamaria, rico em histórias burlescas e muito peculiares, o leitor fica logo cativado pelo desenrolar da narrativa e devorar o livro, é uma questão de horas ou de poucos dias, consoante o apetite do leitor (eu li-o em dois dias). Há lugar na trama, para relatos fantásticos da devastação provocada pelo terramoto, pelos tsunamis, das atrocidades cometidas pelo ser humano, quando confrontado com situações limite, das pilhagens, roubos, mortes, violência e há lugar até para descrições fantásticas da personagem (verídica e uma das mais representativas e fenomenais da época), Sebastião José de Carvalho e Melo, conde de Oeiras, mais conhecido como Marquês de Pombal, que nos é mostrado com todo o pragmatismo que se lhe conheceu, ao lidar com tamanha tragédia. Ficou célebre a sua frase, quando confrontando os Bispos e clérigos que afirmavam que o terramoto era uma mostra da ira de Deus, ao responder: - Estranha ira esta, não acham? Isto acontecer neste dia e todas as igrejas e conventos de Lisboa terem desmoronado com crentes dentro e os prostíbulos não terem ruído, nem sequer um!- .

Um livro muito bom, a meu ver, com uma narrativa fantástica que nos cativa do primeiro ao último capítulo, com descrições deliciosas, e enredos dramáticos, que ajuda a reflectir um pouco mais acerca da tragédia ocorrida em Novembro de 1755 e à qual, não estamos certamente, imunes...

Boas leituras!


sábado, 12 de novembro de 2011

Outono em Lanheses.

Sábado dia 12-11-2011, pela manhãzinha, 08.30h, imagens de um Outono, em Lanheses, fresco, muito fresco! Vista da janela da minha cozinha, na parte traseira da minha moradia do grande e fenomenal Castanheiro, com as suas folhagens a amarelar.

Uma imagem onde predominam os tons cinza e ocres, mas, mesmo assim muito bela, transformando o café da manhã em momento de prazer, a roçar o mágico!





A cada dia que passa mais amo a aldeia...definitivamente...a cidade não será nunca o meu refúgio, apenas um escape temporário para saciar a sede de conhecimento de um espírito, que não será nunca saciável...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11-11-11

Data estranha esta, não é? Pois é verdade! Em pleno dia de S. Martinho, regado com muita chuvinha, os apologistas do Verão do referido Santo, hoje, sentir-se-ão certamente um pouquinho defraudados; acontece uma coincidência matemática interessante: hoje é o 11º dia, do 11º mês do ano de 2011 (para o próximo ano teremos o 12-12-12!)! Curioso...

Já antevejo os profetas da desgraça a prever todas e mais algumas catástrofes naturais, dramaticamente, grandes cataclismos e mortes sem fim...típico...!!! Nada mais ignorante...já se fala que para o ano, sim em 2012, será o final do mundo...até há um filme com esse nome (fraquinho, fraquinho) a antever toda a devastação que os antigos Maias profetizaram, sim esses, antigos habitantes da área geográfica correspondente ao actual México, que adoravam tirar corações às pessoas vivas a "sangue frio", em grotescas oferendas ao Deus Sol!!!! Ridículo...

Para mim, hoje, 11-11-11, é um dia como outro qualquer, simples, chuvoso (gosto de chuva e abomino o frio), estou 24 horas mais velho e a minha vidinha continua na sua normalidade! Não adianta tecer considerações gravosas acerca deste dia...podemos, isso sim, reflectir acerca da "engraçada" coincidência matemática e eu, como amante de árvores em dia de S. Martinho, prefiro dedicá-lo (o dia) a homenagear e a pensar no Castanheiro, essa árvore tão nossa, tão típica que nos dá um saboroso fruto, que muito faz pela nossa paupérrima economia...somos um dos maiores, senão o maior exportador de Castanha do Mundo! Isto, acho eu e é a minha opinião, vale o que vale, é que é facto importante!!!

Hoje, 11-11-11, é dia de comer Castanhas, de fazer um Magusto e saltar a fogueira, beber uma água pé ou uma jeropiga, acompanhados por cantigas e muita felicidade!

11-11-2011, até nem é um número muito subtil estamos em 2011 e os números 2 e 0 decompõem um pouco a sua subtileza, se antes pensarmos que no inicio da Idade Média, os nossos antepassados viveram (isso sim) o dia 11-11-1111!!!! Ou até o de 12-12-1212! Podemos reflectir e concluir, que este é um dia, até bem simples...Que dizer então do futuro quando chegar o dia 11-11-11111!?!

Fica aqui, no blogue, esta analogia...matemática!



Eu vou cumprir...e você?

Não costumo ser muito adicto a mensagenzitas banais ou anedóticas e até lamechas, daquelas que se podem ver por essas redes sociais ridiculamente expostas, mas, uma houve que me cativou e vejo-me forçado a publicá-la aqui no blogue...tal o seu dramatismo!!!

A mim pelo menos tocou-me, espero que a si, leitor, também e se for a tempo cumpra o tal minuto...afinal não custa nada e "eles", merecem!!! A mim, merecem-me tudo! Ao ver imagens como estas envergonho-me de pertencer ao género humano...ahhhhh...raça estúpida e maldita...

 

Enquanto alguns "chicos espertos" se degladiam por milhões...crianças morrem por esse mundo fora, de fome, de diarreia, guerras, violadas, maltratadas, espezinhadas!

Acorda ser humano...acorda...será que ainda vais a tempo?


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Minha Clave de Sol

Este soneto é dedicado a ti
meu dó, meu ré, meu fá, meu mi
minha pauta, a clave de fá sustenida
pelo amor entregue nesta minha vida.

Este soneto, engrandece como o girassol
melodia grave em nota bemol
este soneto é dedicado a ti
que na minha pauta, tens sido o meu si...

Este soneto é uma canção de amor
com notas a bailar em grande fervor...
este soneto é uma canção de desejo
um lá maior, selado com húmido beijo...

toda esta música a ti é dedicada
minha clave de sol, minha mulher tão amada!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Uma notícia boa...

Estes meus últimos dias têm sido regidos um pouco, ou aliás, pelo muito desalento, pelos motivos óbvios, mas hoje à noitinha ao ligar o PC e consultar o blogue que acompanho - A Sombra Verde - deparei-me com uma novidade feliz, relacionada com árvores. A petição que circulou pela net em defesa e pedido de reconhecimento do Sobreiro como Árvore Nacional de Portugal, provocou (felizmente) uma reacção positivíssima nos membros do Parlamento, através da Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar.

Deixo o link para que consultem.


 

Esperemos agora pela votação em Dezembro do projecto de resolução, que, a acontecer positivamente, será de extrema importância reconhecê-lo (o Sobreiro) como árvore que "muito fez" por este país, coincidindo ainda por cima, com as comemorações do Ano Internacional das Florestas, que é este de 2011! A ser verdade, será uma coincidência, muito feliz!

Uma boa nova, que me veio realmente alegrar! 


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

E a vida continua...

E a vida continua...mesmo que muito triste, o autor do blogue, continue a temer a morte! Uns morrem, outros nascem e, como dizia o poeta - o mundo pula e avança, como bola colorida entre as mãos de uma criança - confissão: um caixão com um corpo dentro, descendo até ao fundo do buraco, para recebê-lo, cavado a suor pelas mãos do enterrador, faz-nos pensar nesta historieta, (de historieta não tem nada), que é a morte. E de repente o autor do blogue, vê-se a conduzir, numa estrada escura, por entre arvoredos colossais, escuros, pensando no rosto velhinho de quem partiu e começou a choramingar, um lamento profundo, um suspiro embrulhado em lágrimas, mas doce, lembrança daqueles brilhantes olhos azuis da cor do mar...e o que é a morte? As palavras do ministro do culto, o pároco, quando conduzia a cerimónia, em nada confortaram o autor do blogue, que mesmo mirando as imagens dos Santos, lá no alto nos seus pedestais, não se sentiu confortado, sentiu-se deveras enganado, por continuarem a fazer com que acredite, em algo que não existe...o céu não existe, tal como o concebemos, o inferno...é aqui e, os Santos, são imagens em barro moldadas pelo Homem...o autor do blogue chora...chora...porque viu partir quem amava...chora...porque não acredita no inverosímil...chora...porque sabe que caminha para um tempo em que serão os corpos dos seus Pais a ser chamados para o buraco cavado pelo enterrador...chora...porque as horas, os minutos, os dias estão a passar muito rapidamente...chora...pelos amigos que sabe, irão partir também...chora por ver os familiares entradotes na idade, assim como alguns amigos e chora...chora...chora...porque sabe que a única das certezas imutáveis que temos nesta vida, será a chegada do fim...o THE END...do filme que é a vida...a morte, e aí, tudo estará consumado! A morte é isto, então! A alma existe, mas, associada a um corpo, que finda a vida findará a alma, o sentimento, o ver, o sentir...nada mais existirá, senão o vazio, o escuro, a não existência! O autor do blogue não acredita em ilusões, por isso chora...porque sabe o que sabe e sabe que nada o poderá mudar...esta é a sua condição de ser natural, inserido num universo incomensurável, qual, grãozinho de areia! O autor do blogue chora...chora...porque o querem enganar com patranhas...mas, não, ele não se deixa enganar com alegorias fantasiosas, com falácias, com compêndios elaborados na idade das trevas, em concílio, delineando os caminhos da verdade baseados em mentira e naquilo que mais convinha ao Homem de então...o autor do blogue chora...porque, pura e simplesmente, também o sabe, que, um dia chegará a sua hora mesmo não sabendo quando e, então aí deixarão os seus olhos castanhos de ver os pássaros a voar, as árvores a crecer, as flores a florir, os rios a fluir, os mares a rugir, os ventos a zumbir e o Sol a nascer...a morte, sabe-o, é o fim e o autor do blogue não se inibe, nem se acanha em demonstrar que a teme, porque a vida, sim, essa tão maravilhosa e simples condição de estarmos vivos, é a verdadeira e suprema felicidade...não adianta tentar ludibriar com palavras e falsas esperanças a morte, porque a morte é mesmo isto...triste, dolorosa e cruel! É o fim...

Por isto chora...o autor do blogue, por saber que é natureza, tal como a árvore que nasce, cresce e morre, à sua semelhança um dia irá morrer também, como aquele velhinho lindo, que hoje desceu ao buraco, para a sua eterna morada...triste fim para o corpo, para a alma, um corpo envelhecido, encerrado entre quatro tábuas, coberto por terra, tendo por suas companheiras as estrelas do firmamento, que de noite o vêm visitar...chora o auto do blogue...chora...porque sabe, que também depois de morto, essas não verá mais...apesar da escuridão, do vazio! A morte é mesmo isto...o vazio!

Fica a memória...fica a justificação de termos uma vida pautada pela dignidade e honestidade, para que depois de chegar a noite e o vazio, se lembrem de nós com carinho, saudade e admiração!

Chora...o autor do blogue...chora...chora...chora...porque assume perante todos e sem reservas, sem falsas justificações...que não queria que corpo e alma, se findassem um dia...e porque depois disso, acredita muito tristemente...nada mais existirá!!!

O autor do blogue...continuará, sem vergonha...a chorar...


sábado, 5 de novembro de 2011

O amor de um Pai...

Aos cento e cinco se findou
o sonho daquilo que iniciou
uma família enorme, unida
que hoje chora sentida.

O adeus ao corpo inerte
verdade, que com vontade se acomete
fica o espirito e o amor
daquele que foi o nosso criador.

Paira no ar a alegria e mesmo a tristeza
melancolia, dor, certeza
que a Ana encontraste aí...
e o Clides para ti sorri...

Descansa em paz, avô amado
e que para sempre sejas recordado!


PS - Em memória do meu querido Avô Paterno, hoje falecido, aos 105 anos de idade!

Lanheses, que futuro...???

Sirvo-me deste tópico para promover uma reflexão. Lanheses e agora, que futuro? Deixo um link abaixo, acerca de um estudo publicado no Jornal de Negócios, tratando o tema da reforma da administração local. O que se mantém e  aquilo que muda, segundo os critérios deste Governo.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=517189&pn=1


De acordo com a minha análise, muita coisa mudará e se consultarem com atenção, Lanheses e as suas freguesias vizinhas estão, também, referenciadas no citado artigo. Conclusão, nenhuma delas se encontra dentro dos parâmetros exigidos pela Administração Central, o que se traduzirá numa fusão das várias freguesias de modo a cumprir com aquilo que é estabelecido pelo Documento Verde da Reforma da Administração Local.

Convém começarmos a perguntar-nos e a discutir o futuro da nossa freguesia! Ainda estamos a analisar dados hipotéticos, mas, muita discussão urgirá, para que consensos se atinjam! E segundo o Governo, a discussão será lançada para que no final do primeiro semestre do próximo ano, se inicie mais esta reforma na política do país.

Lanheses e agora, que futuro...???


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O amor vem rápido...

PARA E TÃO SOMENTE DESFRUTAR NA COMPANHIA DE QUEM AMAMOS, NO CALOR DO LAR, OUVINDO A CHUVA CAINDO LÁ FORA!


John Legend, um dos meus intérpretes favoritos, num estilo R&B (Rythm and Blues) , acompanhado pela voz doce e sensual de Brandy, tema "Quickly". Muito bom e ao mesmo tempo muito romântico!

Dá-me ideia (embora possa estar enganado), que as nossas vidas nestes tempos modernos se têm pautado pela falta de romantismo, por isso, nada como postar este vídeo, com este tema fabuloso que fala de amor e afectividade, em tempos de muita incerteza global.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Germinar bolotas. Tema revisitado.

Em Setembro, publiquei um tópico acerca de uma experiência que todos podemos fazer em casa. Germinar bolotas.  Dar vida a um novo Carvalho!

Passados estes tempos, entre Setembro e Outubro, já há notícias das bolotinhas! Algumas delas já germinaram e em breve estarão prontas para serem mudadas para recipientes próprios e continuar com a experiência maravilhosa que é dar vida a uma semente e vermos nascer uma árvore.

Posto agora, as fotografias das bolotinhas germinadas, uma delas já tem, uma grande raiz.



Após mais uns dias embebidas no algodão, estarão prontas e mais que desenvolvidas para que se mudem para recipientes, que todos temos em casa e, muitas vezes consideramos devolutos, tipo, garrafas de água ou de sumo, em plástico ou dentro deste género. Minoramos o impacto ambiental e damos vida a novas árvores. Não é fantástico? Têm é de, obrigatoriamente ser, recipientes fundos, para que a jovem árvore se desenvolva correctamente. Mas, a seu tempo relatarei a trasfega para os novos "vasos" adaptados. Por enquanto quero que, às escuras e em ambiente fresco, as bolotinhas germinadas ganhem mais alguma consistência.

Experiência salutar e com resultados (para já satisfatórios), tentem em casa, vão ver que o bichinho vai pegar e em breve terão um "infantário" de jovens árvores! Não acredito, que não haja um cantinho pequenino do vosso jardim onde possam criar esta pequena área...a título de curiosidade, há quem o faça em varandas de apartamentos!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A felicidade metaforizada numa pequena árvore.

Acasos da vida, quem já não os sentiu, ou presenciou. Hoje ocorreu-me um, mesmo sem contar, encontrei-me no rio com uma pessoa que considero minha amiga (não vou tocar em nomes), aliás, uma das mais conhecidas da nossa freguesia e pusemos a conversa em dia. Falou-se um pouco de tudo, desde a reforma da administração local (e os problemas que levantará a Lanheses), do rio, do Parque Verde, de Lanheses e de árvores (como não poderia deixar de ser)! Conversa extremamente agradável e qual não foi o meu espanto, quando o tema da conversa eram as árvores e se tocou nos raríssimos e autóctones Ulmeiros, o meu interlocutor me manifestou com agrado a intenção de me oferecer um dos muitos que tem no seu quintal, que devo realçar, bastante cuidado, bonito e onde abundam diversos tipos de espécies arbóreas. Em visita à sua casa pude constatar estas e outras coisas e após uns bons minutos, lá vim, feliz da vida com um pequeno exemplar envasado de Ulmeiro, para que possa, daqui a uns dias, transplantá-lo para o meu terreno.
Como diz o título do post, vim feliz para casa, acompanhado da jovem árvore. Uma felicidade metaforizada numa pequena árvore. E logo eu, confesso apaixonado por árvores, sobretudo aquelas que nos são autóctones...ando há já variados meses em busca de Ulmeiros, que por ventura possam ocorrer em Lanheses e...nada...nada de nada! Bateu-me a sorte à porta e sei agora que, pelo menos como eu, alguém se importa com estes belos e imprescindíveis seres, partilhando, algumas das minhas preferências!


Cá está o jovem Ulmeiro! Um "menino", ainda!


As típicas folhas elípticas, lustrosas e serradas.



Os Ulmeiros ou Olmos, do género Ulmus, família Ulmaceae ou até em linguagem mais corriqueira e popular, Negrilhos, são grandes árvores nativas da Europa podendo atingir os 30 metros de altura. É uma das árvores mais representativas da nossa floresta autóctone e a subespécie ULMUS MINOR, endémica da Península Ibérica. Por isso realço a sua importância e não me canso de falar nos Ulmeiros, tentando a influenciar as pessoas que conversam comigo e querem plantar uma árvore em casa, plantem um Ulmeiro!
 Esteve em declínio acentuado e ainda se encontra à beira de uma possível extinção, porque, há anos atrás um fungo que destroi os vasos condutores de água da árvore, disseminou-se e afectou de sobremaneira esta espécie, levando-a, como já afirmei, quase à extinção. Felizmente, nestes tempos modernos, parece estar a recuperar e nos campos transmontanos já se voltam a ver inúmeros exemplares de Negrilhos. Antigamente povoava grande parte do território nacional, sobretudo a norte do Tejo. A sua madeira muito bela é utilizada em marcenaria, para decoração de móveis, variados instrumentos de trabalho e artigos desportivos. É de uma cor amarelo-claro, bastante apelativa, daí advirem estes usos.

Fico deveras feliz e comovido, ao saber que por exemplo a nossa edilidade, irá apostar nestas árvores assim como nos magníficos Freixos (a quem dedicarei tópico em breve), para compor e embelezar a área do Parque Verde, onde algumas árvores menos saudáveis, ou até já muito velhas, terão de ser abatidas e substituídas por novas e, de modo a compor também, algumas áreas ainda um pouco desprovidas de vegetação! Fantástico!

Agora, feliz da vida peço desculpa, mas, vou-me ausentar e apreciar o meu jovem Negrilho, oferecido por um amigo.

Quem por acaso esteja interessado em plantar uma árvore, não me canso de o dizer, plantem um Negrilho, um Ulmeiro! A biodiversidade, o ambiente e eu, lhe ficamos muito agradecidos!