quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Depois da chuva o regresso ao Parque Verde...

A chuva persistente destes últimos dias deu tréguas, peguei na J5, nos peludos e dirigi-me ansioso, para o Parque Verde e margem do Lima, passear os meus cachorros, a Fuji em punho (desta vez não me esqueci dela), parece que adivinhava e, tentar captar boas fotografias das folhas amareladas que abundam no arvoredo que ocorre naquelas zonas!

E que calmaria se vivia naquelas paragens...que silêncio...não se avizinhava ninguém, só eu e os meus dois amigos de quatro patas em loucas correrias pelos caminhos do rio...fenomenal!

Bafejado pela sorte e sentindo-me como que agraciado pelo facto de ter visitado a Natureza de novo, sem lhe causar dano, a mesma me sorriu e fez com que se abrisse uma fenda entre as nuvens cinzentas, para me sorrir o Sol...esse mesmo...o Sol...e consegui umas quantas fotografias do ocaso, que me deixou boquiaberto...tal a sua beleza e a incrível coincidência de ter conseguido e ter sido acarinhado pela Mãe Natureza, que me deu autorização, para contemplar semelhante espectáculo...

Não me considero uma pessoa egoísta, mas, que bem que estive só, no rio, com um ocaso só para mim...maravilhoso!!! Desculpem-me a inconfidência...

Ficam as fotografias do momento; que me fez sentir feliz, de bem com a vida e continuar a admirar esta aldeia que é Lanheses, pela imensa fortuna do destino que lhe sorriu em sorte ao localizar-se geograficamente onde se localiza...tão simples e ao mesmo tempo, sempre tão bela...




Foi neste momento que me apercebi que a Mãe Natureza "chamava" por mim e daqui em diante a magia desfilou perante os meus olhos...foi um momento perfeito...o botão do obturador da Fuji, disparou, incessantemente...


A noite vinha a aproximar-se a passos de raposa, silenciosos, mas, rápidos...


A imponência do Freixo, sob o reflexo do Sol...




 




A beleza do ocaso, no rio Lima em Lanheses!


Perfil, de negro, vestindo
envolto em capa e espada
dando meia volta e sentindo,
o Sol que me bafejava...

Aquela hora tardia
sem ninguém e o tudo ou nada
 a Natureza bravia
me abriu, a sua alma de fada...

Sob estas formas escuras
 e também alaranjadas
esquecendo todas as agruras
e as horas desgraçadas...

Feliz, sozinho, contente, assim o sou por vezes
O ocaso marcou-me para sempre, aqui na veiga, em Lanheses...


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