Estava um final de tarde de Sábado inspirador. Sol de Inverno quanto baste, reflectindo-se nas paredes do casario que rodeia a sua moradia e enquanto embevecido, ao observar o milagre da natureza que é o de uma ovelha ser mãe, pastando acompanhada do seu belo rebento branco, que a seguia para toda a parte, imitando-lhe os passos, assim aprendendo o que é a vida e aprendendo assim a desenvencilhar-se sozinha para que sobreviva neste planeta violento, o autor do blogue, de Fuji em punho, enquanto retratava as ovelhas que pastam nos campos em redor de sua casa, apercebeu-se da beleza singular, quer das ovelhas, quer um pouco ao acaso, do casario que se iluminava com os últimos raios de Sol desse dia. Subindo ao primeiro andar, captou imagens das paisagens que se vêem da sua janela e da sua varanda e à memória veio-lhe uma frase de um amigo que por alturas da festa da Páscoa o visitou em casa e ao ver toda esta beleza (quase) sacramental de que é composto o nosso Minho, afirmou peremptório:
-Vocês aqui no Alto-Minho são uns privilegiados por terem em redor de casa esta visão magnífica, este verde maravilhoso. Em Lisboa, em redor da minha vejo somente betão...estrondosa paisagem esta!
O autor do blogue, acometido por estes pensamentos e perdido em divagações, desatou a clicar no obturador da Fuji e o resultado é o que se vê abaixo postado.
O que se vê desta janela...
O que se vê desta janela...
Ao fundo, sobranceiro na paisagem, o Paço de Lanheses!
Resultados de um final de tarde marcado pela espectacularidade, com que o Sol, banhando o casario assim como aquele pequeno milagre da natureza, ocorrido no campo ao lado, influenciaram o autor do blogue a criar este post.
O autor do blogue, olhando em redor toda esta natureza, inspirou-a, para depois suster a respiração por breves segundos e ela habitar no interior de si, cerrou os olhos...sorriu, sentiu-se feliz!
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