segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Encontros imediatos de 1º grau.

Aquando no Sábado passado, da vinda da obra da Ponte que se está a construir sobre o Regato da Silvareira e no caminho junto a um pequeno emaranhado de novos Carvalhos que cresecem junto ao mesmo, logo após onde este alargado, forma um largo ladeado por Eucaliptos; tive um encontro imediato de 1º grau com um animal bastante peculiar. Um pássaro. Uma Poupa, que se encontrava no chão a alimentar-se daquilo que a natureza lhe dá.  Detive-me imediatamente e máquina fotográfica em punho, desatei a disparar o obturador de modo a captar os melhores momentos do "bicho" que se diga em abono da verdade, em nada se assustou com a minha presença e dos meus cães, que distraídos com outros odores, não se aperceberam do passarolho (não o afujentando) e o pude longamente observar e fotografar. Sorte.

A Poupa (Upupa Sp.), nome comum dado às três espécies de aves upupiformes, familia Upupidae e género Upupa; caracterizadas pela poupa que desenvolvem na sua cabeça. É uma ave de tamanho médio, entre os 25 a 30cms, caracterizada pela exuberante poupa que apresenta a sua cabeça,  A plumagem é acastanhada com riscas negras e brancas, sendo as patas cinzentas e a cauda preta. Apresenta bico curvo e cantarola um hoop hoop hoop bem caracteristico e prolongado. Alimenta-se de variados insectos, larvas, pequenos anfibios e até pequenas cobras. Alimenta-se preferencialmente no chão, mas está apta a caçar alimento em vôo. Prefere para habitar, zonas de vegetação rasteira, zonas agrícolas e ocorre por toda a Europa, várias zonas da Ásia e em África. Não se sabe ainda se é residente ou migratória.

É um pássaro muito agradável de visualizar, que ocorre com alguma frequência na nossa veiga. Tive portanto oportunidade de fotografar o exemplar com que me deparei e passo a postar as fotos.

Incrível a forma como me observava, sem contudo se assustar com a minha presença. Os pássaros apesar de terem o sentido do olfacto muito pouco desenvolvido, têm uma visão apuradíssima.



Foi realmente muito bom testemunhar e observar mais um exemplar da nossa fauna. Mas, quando tudo corria bem e a meu favor esquecendo que estava em caminho da Ecovia, eis que aparece um ciclista vindo do nada (estava distraidíssimo a fotografar o animal) e a Poupa, agora sim assustando-se, afastou-se levantando vôo com destino a local de dificil acesso. Desisti de segui-la e achei que já tinha algumas boas fotos. O ciclista deteve-se num ápice a olhar para mim com ar curioso, devendo pensar "quem diabo será este gajo na Ecovia com dois cães, calças à palhaço, cheio de tatuagens e a fotografar o chão?"

Não se deve ter apercebido da singularidade do animal que estava a ser retratado...


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