É tão bela a minha aldeia
entre o sonho e a lembrança
com o Lima que a serpenteia
e para a foz, lânguido avança!
Perdido entre vários matizes
ocres, azuis, verdes, branco e amarelo
sonho vivo entre bandos de cegonhas e de perdizes
fantasia, realidade, em adocicado duelo!
E assim, de homens e mulheres se fez,
bela, simples, pura e branca
e na sua simplicidade, altivez,
que o olhar, docemente espanca,
Lanheses da minha lucidez
que em irrequieto coração ferrou tremenda tranca!
(do autor Sérgio Moreira - dedicado a esta aldeia, à sua, Lanheses)
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