quarta-feira, 29 de março de 2017

LANHESES DA MINHA LUCIDEZ! - Soneto.

É tão bela a minha aldeia
entre o sonho e a lembrança
com o Lima que a serpenteia 
e para a foz, lânguido avança!

Perdido entre vários matizes
ocres, azuis, verdes, branco e amarelo
sonho vivo entre bandos de cegonhas e de perdizes
fantasia, realidade, em adocicado duelo! 

E assim, de homens e mulheres se fez,
bela, simples, pura e branca
e na sua simplicidade, altivez,

que o olhar, docemente espanca,
Lanheses da minha lucidez
que em irrequieto coração ferrou tremenda tranca!




















(do autor Sérgio Moreira - dedicado a esta aldeia, à sua, Lanheses)

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