Volta de novo e afoga
a cabeça em palavras mil
soporífero, nova droga,
redigido em tom febril.
Não é tempo de prazer
é tempo de amargura
palavras que se ousem dizer
em terríveis tempos de conjuntura.
Negativa por sinal
verdade para quem assim o meça
em tom tão terminal
numa palavra, um tiro na cabeça!
E assim vão passando os dias
desde essa tal palavra dita
coração morto, mãos tão frias,
sangue que da boca regurgita
Doloroso para quem na palavra crê
mesmo que a mesma seja maldita
e nestas palavras dolorosamente se revê,
e nelas tristemente acredita...
(do autor Sérgio Moreira)
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